logo pro ocupacional

Antes PPRA, agora PGR: entenda o que é para que serve

Nos últimos tempos muitas mudanças têm acontecido e boa parte delas, para melhor, vamos entender sobre uma delas neste artigo.
PGR

Compartilhe

As movimentações legislativas no mundo da segurança do trabalho acontecem com uma certa frequência. Sendo de vital importância que o empreendedor as acompanhe para que esteja sempre de acordo com a legislação vigente. Como é o caso, por exemplo, da alteração do PPRA para o PGR.

Nos últimos tempos, os grupos que discutem as relações de saúde e segurança do trabalho, têm trabalhado duro. Muitas mudanças têm acontecido e boa parte delas, para melhor. 

Com o intuito de manter o trabalhador sempre mais saudável e capaz de exercer suas tarefas sem grandes prejuízos, a Comissão Tripartite está em constante discussão e verificação da realidade do momento. Desse modo, são eles os responsáveis por fazer alterações e mudanças quando observam-se necessárias.

A atualização ocorrida quanto a exclusão do PPRA e a inserção do PGR é uma delas. Vamos entender o que são, como funcionam, o porquê dessa substituição e sua importância no decorrer deste artigo. Acompanhe.

Principais diferenças entre PPRA e PGR

Existem muitas diferenças passíveis de exposição entre o PPRA e o PGR, mas há uma explicação simples que abrange todas de forma bastante elucidativa: o  PGR não é engessado. Mas, o que significam essas siglas?

Resumidamente, o PPRA trata-se do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, enquanto a sigla PGR trata-se do Programa de Gerenciamento de Risco. Esclarecido esse ponto, vamos entender suas diferenças.

Ao contrário do PGR, o PPRA tentava proporcionar um ambiente de trabalho saudável, ditando pontos exatos para mudanças. Neste programa, a intenção maior, assim com o PGR, era evitar ou diminuir o risco de acidentes, porém fazia isso de forma mais controlada, sem dar ao gestor espaço para observar a realidade daquela empresa em especial.

Já o atual PGR, propicia uma maior liberdade para análise personalizada. A ideia neste programa, é que cada empreendimento verifique a sua própria realidade, levante os seus problemas e indique soluções que funcionarão para aquele cenário.

Por que o PPRA mudou para PGR?

Em geral, as Normas Regulamentadoras, mais conhecidas como NRs, estão em constante atualização para que os profissionais consigam sempre manter seu trabalho com dignidade e segurança. Entretanto, para que tudo ocorra de acordo com o esperado, há discussões constantes da Comissão Tripartite para apurar se todas as normas seguem atualizadas e úteis. 

Em uma dessas discussões, decidiu-se pela alteração de algumas NRs, tornando-as muito mais assertivas e atuais. Durante essa alteração em questão, onde diversas NRs passaram por algum tipo de reforma, pontualmente as NR 01 e a NR 09, que anteriormente ditavam o PPRA, passaram a não mencionar mais esse nome.

A partir de então, passou-se a falar de PGR e GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), abolindo, dessa forma, a antiga nomenclatura utilizada.

O que é PGR?

Como dito anteriormente, o PGR é um programa que visa, de forma mais eficiente, gerenciar realmente os riscos encontrados durante o horário de trabalho. Neste sentido, busca desenvolver na empresa o hábito de analisar os riscos e proteger o bem-estar dos colaboradores, criando assim, um melhor ambiente de trabalho.

Considerando suas características, o foco do PGR é realmente a prevenção. Todavia, para isso, é necessário adotar e colocar em prática processos de segurança e saúde, bem como, incluir em suas rotinas planos de ações preventivas. 

Consequentemente, o PGR proporciona o controle de toda ação feita para que se possa analisar o que de fato está surtindo efeito e o que não. Afinal, essa é a real medida da efetividade: o resultado.

Logo, quanto menor o índice de afastamentos por lesões ou doenças originadas em decorrência da atividade laboral, mais eficaz está sendo o PGR.

O que deve constar no Inventário de Riscos?

Basicamente, o inventário de riscos é apenas um dos dois passos do PGR. O primeiro, inclusive. Ele serve para fazer o primeiro levantamento dos problemas que precisarão de reparos dentro da empresa.

Quando se fala em inventário de risco, fala-se exatamente de uma listagem onde devem ser identificadas toda e qualquer atividade que demonstre risco, seja ele de origem física, química ou biológica.

Neste contexto, as avaliações devem ser feitas com base na atividade em si e no ambiente, reconhecendo cada agente que aponte um risco, ainda que em potencial, para, assim, com base nos dados apresentados, possa criar um plano de ação.

Por conseguinte, o Plano de Ação é a segunda etapa do PGR, sendo, portanto, a execução prática do relatório obtido com o Inventário de Riscos. Assim, ele faz uma varredura do que já foi feito anteriormente e aplica as medidas referentes ao levantado no Inventário de Risco.

Resumidamente, o inventário de Risco refere-se à teoria e o Plano de Ação, à prática. 

Como implantar o PGR?

Via de regra, a implantação do Programa de Gerenciamento de Riscos acontece exatamente com a execução do Inventário de Riscos somado ao Plano de Ação. São eles inclusive, que determinarão como a empresa deve definir seus planos e metas de acordo com as informações coletadas. 

Posteriormente, com as metas bem definidas, poder-se-á definir qual a função de cada funcionário dentro da empresa, implicando a cada um uma responsabilidade perante às normas de segurança.

Vale destacar que um prazo para que todas as mudanças sejam instituídas também deve ser determinado. Porém, é interessante ressaltar que ele será constantemente alterado, pois a avaliação dos riscos é um processo que estará em constante verificação.

Uma ação significativa, mas que muitas vezes não é levada em consideração, é o fornecimento de informação a todos. Neste sentido, cursos de atualização e explicações pontuais do funcionamento do programa, bem como das ações de mudança, são formas de chamar o colaborador a participar de forma consciente.

A importância do PGR para Segurança do Trabalho 

Preocupar-se com a saúde e o bem-estar do colaborador dentro da empresa é um movimento que só ganha força na atualidade. Afinal, além de ser uma questão moral, as empresas passaram a entender que isso afeta também a produção em si. 

Trata-se, portanto, de um ponto que engloba tanto os resultados apresentados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), quanto os índices financeiros organizacionais. Logo, o aparecimento do PGR em substituição do PPRA trouxe consigo a possibilidade de a empresa fazer essas alterações de rotina, que são boas para ambos os lados, de forma mais flexível e precisa.

Em conclusão, entendendo que a implantação de um programa de segurança não precisa ser uma receita de bolo, a realidade agora é que cada organização pode olhar para si mesma, levantar os problemas pelos quais passa e criar um plano para resolvê-los.

Medicina
Ocupacional

Temos uma equipe de consultores e assessores, trabalhamos na elaboração, implantação e o acompanhamento, visando a redução de acidentes e o controle da exposição de riscos.

Treinamentos
Empresariais

Realizamos diversos tipos de treinamentos nas mais variadas especialidades com acompanhamento técnico e direto podendo ser aplicado dentro ou fora de nossas unidades

Anos de Mercado
+ 0
Empresas Atendidas
+ 0
Postos de Atendimento
+ 0

Precisa da nossa ajuda?
Entre em contato com nossa equipe comercial

Deixe nosso time de especialistas te mostrar nossas soluções inovadoras para sua empresa.

Como prefere entrar em contato?